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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VULGAR OU SENSUAL




 Vulgar é aquilo que é conhecido como baixo, comum, ordinário, que não é expressivo ou significativo... Que não revela talento.
Sensual é o que afeta os órgãos dos sentidos, lascivo, voluptuoso, que excita os prazeres dos sentidos.
Vulgar é aquilo que não foi seduzido. Antes de seduzirmos uma outra pessoa precisamos sentir encantamento por nós mesmos. Uma mulher só precisa expor o seu corpo ao extremo na medida em que não seduziu a própria auto-estima. Ela busca a validação do olhar alheio para confirmar o que não consegue detectar, perceber em si mesma. A vulgaridade está intimamente ligada à falta de autoconhecimento, aquela que não se reconhece como sedutora e recorre a artifícios de todos os tipos para compensar a insatisfação consigo mesma. Assim, o comportamento caricato torna-se necessário e o exagero de quem não sabe expressar com naturalidade os próprios atributos entra na vertente do apelo.



A sensualidade é o desaguar da alma, o transbordar sutil da beleza, aquela que jorra generosa em formas suaves, sorrisos e gentilezas. É a harmonia do mundo interior com o que é revelado no meio exterior, a leveza de quem conquista sem esforço. Ela está intimamente ligada ao autoconhecimento, ao saber como a boca provoca, o sorriso convida ou as palavras abraçam. Ser sensual é ser autoconfiante.
Decote cravado ou saia curtíssima jamais substituirão olhos em chamas! Ter que desvendar um corpo é muito mais provocante do que simplesmente enxergá-lo explicitamente. A vulgaridade cansa e satura, já a sensualidade envolve, excita e conquista. Ser vulgar é ser comum e não exige grandes esforços, apenas mau gosto. Ser sensual exige sofisticação, bom senso, inteligência e autocrítica.
Enquanto a vulgaridade deixa uma impressão passageira, a sensualidade deixa a sua marca indelével e profunda. Sensual é tudo aquilo que excede a visão e nos transporta para o campo da IMAGINAÇÃO, é a traquinagem da alma no cenário do corpo. A expressão máxima da arte da conquista.
A vulgaridade comumente dá lugar ao vazio, a sedução cria desejos de partilha. O prazer efêmero se associa ao que é vulgar e tem prazo de validade, uma noite ou um mês... O amor compactua com a sedução, pois ele é amante dos detalhes, aqueles em que a sedução é PhD. Um relacionamento norteado apenas pela vulgaridade mingua. Um relacionamento embasado na sedução se fortifica, pois ela vai muito além do sexo, ela se expressa nos matizes que colorem a atenção em relação ao outro, na criatividade que alimenta a paixão e que valoriza a reconquista diária, aquela que se reinventa nos detalhes... Aquela que sabe que os prazeres dos sentidos vão além, muito além do óbvio.
- Lígia Guerra -

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VULGAR OU SENSUAL




 Vulgar é aquilo que é conhecido como baixo, comum, ordinário, que não é expressivo ou significativo... Que não revela talento.
Sensual é o que afeta os órgãos dos sentidos, lascivo, voluptuoso, que excita os prazeres dos sentidos.
Vulgar é aquilo que não foi seduzido. Antes de seduzirmos uma outra pessoa precisamos sentir encantamento por nós mesmos. Uma mulher só precisa expor o seu corpo ao extremo na medida em que não seduziu a própria auto-estima. Ela busca a validação do olhar alheio para confirmar o que não consegue detectar, perceber em si mesma. A vulgaridade está intimamente ligada à falta de autoconhecimento, aquela que não se reconhece como sedutora e recorre a artifícios de todos os tipos para compensar a insatisfação consigo mesma. Assim, o comportamento caricato torna-se necessário e o exagero de quem não sabe expressar com naturalidade os próprios atributos entra na vertente do apelo.



A sensualidade é o desaguar da alma, o transbordar sutil da beleza, aquela que jorra generosa em formas suaves, sorrisos e gentilezas. É a harmonia do mundo interior com o que é revelado no meio exterior, a leveza de quem conquista sem esforço. Ela está intimamente ligada ao autoconhecimento, ao saber como a boca provoca, o sorriso convida ou as palavras abraçam. Ser sensual é ser autoconfiante.
Decote cravado ou saia curtíssima jamais substituirão olhos em chamas! Ter que desvendar um corpo é muito mais provocante do que simplesmente enxergá-lo explicitamente. A vulgaridade cansa e satura, já a sensualidade envolve, excita e conquista. Ser vulgar é ser comum e não exige grandes esforços, apenas mau gosto. Ser sensual exige sofisticação, bom senso, inteligência e autocrítica.
Enquanto a vulgaridade deixa uma impressão passageira, a sensualidade deixa a sua marca indelével e profunda. Sensual é tudo aquilo que excede a visão e nos transporta para o campo da IMAGINAÇÃO, é a traquinagem da alma no cenário do corpo. A expressão máxima da arte da conquista.
A vulgaridade comumente dá lugar ao vazio, a sedução cria desejos de partilha. O prazer efêmero se associa ao que é vulgar e tem prazo de validade, uma noite ou um mês... O amor compactua com a sedução, pois ele é amante dos detalhes, aqueles em que a sedução é PhD. Um relacionamento norteado apenas pela vulgaridade mingua. Um relacionamento embasado na sedução se fortifica, pois ela vai muito além do sexo, ela se expressa nos matizes que colorem a atenção em relação ao outro, na criatividade que alimenta a paixão e que valoriza a reconquista diária, aquela que se reinventa nos detalhes... Aquela que sabe que os prazeres dos sentidos vão além, muito além do óbvio.
- Lígia Guerra -

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