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sábado, 22 de maio de 2010

MATURIDADE E SENSUALIDADE



Quero fazer algumas considerações sobre a mulher que é verdadeiramente sensual, e também sobre como se pode chegar a essa condição. Algumas – a exceção – são sensuais por natureza e desde a mais tenra idade. Mas a grande maioria vai se tornando mais sensual à medida que evolui no caminho da maturidade emocional. O escritor francês Honoré de Balzac sabia disso, tanto que louvou as virtudes eróticas da mulher de trinta anos.
A sensualidade verdadeira se expressa no modo de ser da mulher e se confirma na sua vida íntima. Em contrapartida, a exibicionista só “promete”. Esse tipo de mulher sofre de profunda imaturidade emocional, caracterizada por forte egoísmo e baixa tolerância às frustrações. Usa seus recursos intelectuais e sua sensualidade para obter o que necessita. A isso tenho chamado de instrumentalização da sexualidade feminina – quando ela está a serviço de outros propósitos em vez do prazer.
A mulher madura é mais independente, emocionalmente auto-suficiente. Tolera melhor as frustrações inevitáveis da vida, e não precisa usar de subterfúgios para se livrar delas. Sua sexualidade fica livre para se exercer como fonte de prazer; não é instrumento ou arma que a ajudará a atingir outros objetivos. Poderá se exercer de modo lúdico, visando apenas à gratificação que a excitação sexual determina.
Com o tempo, a mulher vê sua razão se fortalecer. A maturidade vem acompanhada de um crescente autocontrole. Aquele medo que tantas adolescentes têm de não serem capazes de “domesticar” sua sexualidade vai cedendo lugar a uma sensação íntima de segurança; de que o desejo pode ser vivido com intensidade sem que isso signifique perda de controle sobre as próprias ações. A mulher se torna mais ousada na sua forma de ser e de vestir. Essa ousadia continua na intimidade, onde ela “arrisca” mais e se entrega ao gozo com mais liberdade. A experiência gratificante reforça mais a ousadia que sempre, insisto, se baseia no fortalecimento da razão.
Está composto agora um “círculo vicioso” positivo, onde a auto-estima cresce. A mulher se sente mais atraente e mais competente para a prática sexual. A isso se soma outro ingrediente fundamental, que é a menor preocupação com a perfeição física. Já afirmei que a obsessão com a beleza cria sentimentos de inferioridade em quase todas as moças. Aos poucos, elas vão percebendo “na carne” que beleza e sensualidade são coisas distintas. E que o que conta é a sensualidade, o poder de provocar o interesse e o desejo dos homens. Essa mulher madura, expansiva e exuberante é atraente para os homens com ou sem algumas rugas ou quilinhos a mais.
A idéia do “sexo não-instrumentalizdo” é captada por eles e lhes dá coragem para a abordagem, sem a impressão de estar caindo numa armadilha – refiro-me aos mais sensíveis; os mais grosseiros abordam todas, pois não temem armadilha nenhuma. A aproximação, inicialmente sexual, poderá ou não evoluir para um envolvimento mais consistente. Penso que temos de aprender a lidar com isso, pois a situação se inverteu nos últimos anos. Antigamente, as pessoas primeiro se comprometiam sentimentalmente para depois se ligar sexualmente. Hoje o sexo faz parte das coisas que as pessoas querem conhecer para saber se irão desenvolver uma ligação emocional mais estável. Não há como brigar contra a realidade. Artigo de Flávio Gikovate, publicado no endereço: http://www.flaviogikovate.com.br/
 

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MATURIDADE E SENSUALIDADE



Quero fazer algumas considerações sobre a mulher que é verdadeiramente sensual, e também sobre como se pode chegar a essa condição. Algumas – a exceção – são sensuais por natureza e desde a mais tenra idade. Mas a grande maioria vai se tornando mais sensual à medida que evolui no caminho da maturidade emocional. O escritor francês Honoré de Balzac sabia disso, tanto que louvou as virtudes eróticas da mulher de trinta anos.
A sensualidade verdadeira se expressa no modo de ser da mulher e se confirma na sua vida íntima. Em contrapartida, a exibicionista só “promete”. Esse tipo de mulher sofre de profunda imaturidade emocional, caracterizada por forte egoísmo e baixa tolerância às frustrações. Usa seus recursos intelectuais e sua sensualidade para obter o que necessita. A isso tenho chamado de instrumentalização da sexualidade feminina – quando ela está a serviço de outros propósitos em vez do prazer.
A mulher madura é mais independente, emocionalmente auto-suficiente. Tolera melhor as frustrações inevitáveis da vida, e não precisa usar de subterfúgios para se livrar delas. Sua sexualidade fica livre para se exercer como fonte de prazer; não é instrumento ou arma que a ajudará a atingir outros objetivos. Poderá se exercer de modo lúdico, visando apenas à gratificação que a excitação sexual determina.
Com o tempo, a mulher vê sua razão se fortalecer. A maturidade vem acompanhada de um crescente autocontrole. Aquele medo que tantas adolescentes têm de não serem capazes de “domesticar” sua sexualidade vai cedendo lugar a uma sensação íntima de segurança; de que o desejo pode ser vivido com intensidade sem que isso signifique perda de controle sobre as próprias ações. A mulher se torna mais ousada na sua forma de ser e de vestir. Essa ousadia continua na intimidade, onde ela “arrisca” mais e se entrega ao gozo com mais liberdade. A experiência gratificante reforça mais a ousadia que sempre, insisto, se baseia no fortalecimento da razão.
Está composto agora um “círculo vicioso” positivo, onde a auto-estima cresce. A mulher se sente mais atraente e mais competente para a prática sexual. A isso se soma outro ingrediente fundamental, que é a menor preocupação com a perfeição física. Já afirmei que a obsessão com a beleza cria sentimentos de inferioridade em quase todas as moças. Aos poucos, elas vão percebendo “na carne” que beleza e sensualidade são coisas distintas. E que o que conta é a sensualidade, o poder de provocar o interesse e o desejo dos homens. Essa mulher madura, expansiva e exuberante é atraente para os homens com ou sem algumas rugas ou quilinhos a mais.
A idéia do “sexo não-instrumentalizdo” é captada por eles e lhes dá coragem para a abordagem, sem a impressão de estar caindo numa armadilha – refiro-me aos mais sensíveis; os mais grosseiros abordam todas, pois não temem armadilha nenhuma. A aproximação, inicialmente sexual, poderá ou não evoluir para um envolvimento mais consistente. Penso que temos de aprender a lidar com isso, pois a situação se inverteu nos últimos anos. Antigamente, as pessoas primeiro se comprometiam sentimentalmente para depois se ligar sexualmente. Hoje o sexo faz parte das coisas que as pessoas querem conhecer para saber se irão desenvolver uma ligação emocional mais estável. Não há como brigar contra a realidade. Artigo de Flávio Gikovate, publicado no endereço: http://www.flaviogikovate.com.br/
 

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